EU PESSOAL VERSUS EU IMPESSOAL
O eu pessoal é a lente do nosso ego para o mundo. É a parte de nós que gostaria de acreditar que somos o centro do nosso próprio universo e, algumas vezes, do universo dos outros. Nosso eu pessoal é o receptáculo dos nossos medos, das nossas necessidades e das nossas inseguranças.
É também o nosso eu entusiasta, o nosso amor pela vida, a nossa espontaneidade. É a parte de nós mesmos que busca relacionamentos, amizades e envolvimentos comunitários. Nosso eu pessoal é o meio pelo qual experimentamos amar e ser amados.
Como regra, costumamos viver a vida através das lentes pessoais. Nosso eu pessoal se liga a pessoas, a lugares e a coisas. Ele se rebela contra a mudança e prefere ter controle sobre todas as partes de nossa vida.
O eu pessoal é uma extensão da nossa identidade e da nossa personalidade. É aquela parte de nós mesmos que necessita de reconhecimento pelo simples fato de estarmos vivos.
O eu pessoal é a parte de nós mesmos que é desafiada quando há crise, pois é a parte capaz de agir pelo medo, assim como ser consumida por ele. Embora nosso eu pessoal seja um recurso para criar as experiências do nosso dia, ele representa uma deficiência quando há crise.
A lente do nosso eu "impessoal", entretanto, tem uma visão mais ampla. É aquela parte de nós que está ligada a toda a humanidade e a toda a vida. É aquela parte de nós que reconhece nosso lugar no todo da vida e, como tal, pode perceber uma razão e um propósito maiores em cada um dos sucessivos desafios da vida.
A primeira onda de crise causa uma reação em nível pessoal para a maioria das pessoas. O diagnóstico de uma doença, por exemplo, imediatamente nos chama atenção para o nível pessoal da nossa vida: O quanto ela é séria? Quem ou o que será afetado? Como irei lidar com isso? Quem irá me ajudar? E quanto ao dinheiro e ao meu emprego? E, finalmente, por que eu? Por que isto está acontecendo comigo?
Todos precisam passar por esse estágio de reavaliação pessoal. Permanecer aí, consumido pela auto piedade, pelo medo e pela raiva é letal.
O desafio que todo ser humano enfrenta em situações de crise é o desafio da transcendência - de empenhar o poder do eu impessoal para se libertar dos sentimentos de que coisas ruins acontecem só com você. É muito difícil sair do campo de gravidade, da auto piedade e, por essa razão, também é tentador permanecer enredado em sentimentos que, embora reais, são excessivamente improdutivos.
Nosso "eu impessoal", por outro lado é capaz de compreender que a vida é um processo em que todas as nossas experiências pessoais acontecem. A vida é mais do que a medida de eventos. É um processo do qual viemos a conhecer os propósitos subjacentes às nossas experiências. Para todos nós, a vida é um mestre, e as lições que ela nos ensina são incrivelmente parecidas.
A maneira pelo qual somos ensinados pode variar: doença, pobreza, riqueza, fama, sucesso, fracasso, casamento, celibato. No final das contas, não importam os detalhes, já que eles são propulsores que servem ao processo de aprendizagem daquela nossa parte maior do que nosso eu físico imediato.
É o eu transcendente ou impessoal que tem o poder de curar. Eu aprendi ao longo das minhas muitas experiências com pessoas que estão enfrentando sérias enfermidades, que aquelas que são capazes de se separar emocionalmente da doença se tornam mais fortalecidas dentro do processo de cura.
Por exemplo, é natural dizermos: "Minha dor nas costas, meu câncer ou meu tumor no seio". O uso do pronome "meu" permite que a doença se funda com os outros aspectos pessoais da personalidade. "Meu(Minha)" significa ligação, independentemente do raciocínio de que a doença é uma presença separada e indesejada no corpo.
Essa maneira de nos referirmos à doença dificulta o processo de cura. Não apenas sugere que a doença pertence à pessoa, como também implica permanência, como se ela tivesse se tornado parte do todo da pessoa. Tornar qualquer coisa pessoal aumenta a dificuldade para liberá-la.
O processo de cura é reforçado quando a pessoa é capaz de ser impessoal com relação à presença de uma doença. Impessoal não significa não emocional. Pelo contrário, significa alinhar nossas emoções de maneira que elas sejam solidárias e não subjugadas pelo medo.
Impessoal significa considerarmos a doença como se ela fosse um professor. A doença se desenvolveu porque o aluno precisa aprender alguma coisa ou interromper tudo o mais em sua vida o tempo bastante para que ele conclua uma grande quantidade de assuntos não resolvidos. Essa maneira de ver as coisas fortalece porque desafia a sensação de desamparo e oferece à pessoa um modo de trabalhar a doença, em vez de ceder sob o peso de se tornar refém dela.
O espírito humano flui naturalmente na direção que aprimora a vida. O otimismo e o humor aparecem mesmo no meio de situações tremendamente difíceis, e essa é a energia do espírito humano em uma missão de resgate.
Quando se concentra a atenção para encontrar um caminho produtivo e de aprimoramento da vida, ele se torna uma realidade.
O eu pessoal é a lente do nosso ego para o mundo. É a parte de nós que gostaria de acreditar que somos o centro do nosso próprio universo e, algumas vezes, do universo dos outros. Nosso eu pessoal é o receptáculo dos nossos medos, das nossas necessidades e das nossas inseguranças.
É também o nosso eu entusiasta, o nosso amor pela vida, a nossa espontaneidade. É a parte de nós mesmos que busca relacionamentos, amizades e envolvimentos comunitários. Nosso eu pessoal é o meio pelo qual experimentamos amar e ser amados.
Como regra, costumamos viver a vida através das lentes pessoais. Nosso eu pessoal se liga a pessoas, a lugares e a coisas. Ele se rebela contra a mudança e prefere ter controle sobre todas as partes de nossa vida.
O eu pessoal é uma extensão da nossa identidade e da nossa personalidade. É aquela parte de nós mesmos que necessita de reconhecimento pelo simples fato de estarmos vivos.
O eu pessoal é a parte de nós mesmos que é desafiada quando há crise, pois é a parte capaz de agir pelo medo, assim como ser consumida por ele. Embora nosso eu pessoal seja um recurso para criar as experiências do nosso dia, ele representa uma deficiência quando há crise.
A lente do nosso eu "impessoal", entretanto, tem uma visão mais ampla. É aquela parte de nós que está ligada a toda a humanidade e a toda a vida. É aquela parte de nós que reconhece nosso lugar no todo da vida e, como tal, pode perceber uma razão e um propósito maiores em cada um dos sucessivos desafios da vida.
A primeira onda de crise causa uma reação em nível pessoal para a maioria das pessoas. O diagnóstico de uma doença, por exemplo, imediatamente nos chama atenção para o nível pessoal da nossa vida: O quanto ela é séria? Quem ou o que será afetado? Como irei lidar com isso? Quem irá me ajudar? E quanto ao dinheiro e ao meu emprego? E, finalmente, por que eu? Por que isto está acontecendo comigo?
Todos precisam passar por esse estágio de reavaliação pessoal. Permanecer aí, consumido pela auto piedade, pelo medo e pela raiva é letal.
O desafio que todo ser humano enfrenta em situações de crise é o desafio da transcendência - de empenhar o poder do eu impessoal para se libertar dos sentimentos de que coisas ruins acontecem só com você. É muito difícil sair do campo de gravidade, da auto piedade e, por essa razão, também é tentador permanecer enredado em sentimentos que, embora reais, são excessivamente improdutivos.
Nosso "eu impessoal", por outro lado é capaz de compreender que a vida é um processo em que todas as nossas experiências pessoais acontecem. A vida é mais do que a medida de eventos. É um processo do qual viemos a conhecer os propósitos subjacentes às nossas experiências. Para todos nós, a vida é um mestre, e as lições que ela nos ensina são incrivelmente parecidas.
A maneira pelo qual somos ensinados pode variar: doença, pobreza, riqueza, fama, sucesso, fracasso, casamento, celibato. No final das contas, não importam os detalhes, já que eles são propulsores que servem ao processo de aprendizagem daquela nossa parte maior do que nosso eu físico imediato.
É o eu transcendente ou impessoal que tem o poder de curar. Eu aprendi ao longo das minhas muitas experiências com pessoas que estão enfrentando sérias enfermidades, que aquelas que são capazes de se separar emocionalmente da doença se tornam mais fortalecidas dentro do processo de cura.
Por exemplo, é natural dizermos: "Minha dor nas costas, meu câncer ou meu tumor no seio". O uso do pronome "meu" permite que a doença se funda com os outros aspectos pessoais da personalidade. "Meu(Minha)" significa ligação, independentemente do raciocínio de que a doença é uma presença separada e indesejada no corpo.
Essa maneira de nos referirmos à doença dificulta o processo de cura. Não apenas sugere que a doença pertence à pessoa, como também implica permanência, como se ela tivesse se tornado parte do todo da pessoa. Tornar qualquer coisa pessoal aumenta a dificuldade para liberá-la.
O processo de cura é reforçado quando a pessoa é capaz de ser impessoal com relação à presença de uma doença. Impessoal não significa não emocional. Pelo contrário, significa alinhar nossas emoções de maneira que elas sejam solidárias e não subjugadas pelo medo.
Impessoal significa considerarmos a doença como se ela fosse um professor. A doença se desenvolveu porque o aluno precisa aprender alguma coisa ou interromper tudo o mais em sua vida o tempo bastante para que ele conclua uma grande quantidade de assuntos não resolvidos. Essa maneira de ver as coisas fortalece porque desafia a sensação de desamparo e oferece à pessoa um modo de trabalhar a doença, em vez de ceder sob o peso de se tornar refém dela.
O espírito humano flui naturalmente na direção que aprimora a vida. O otimismo e o humor aparecem mesmo no meio de situações tremendamente difíceis, e essa é a energia do espírito humano em uma missão de resgate.
Quando se concentra a atenção para encontrar um caminho produtivo e de aprimoramento da vida, ele se torna uma realidade.